No vai e vem das cordas
Alexandre Vieira, Carlos Patrício e Mário Falcão
Perto de mim, pertim d’ocê
Pensando só, mó de sabê
Longe daí, longe daqui
Pra lá de além, no vai e vem
E foi pra já, sem mais depois
De lá pra cá, baião de dois
De déu em déu, de pé no chão
Cheguei ao céu, peguei na mão
Amor desarvorado assim
É bem capaz de dar de si
De tardezinha o sol
Alvorecer
As cordas vibraram no universo
Criando a vontade de existir
Brilhando mais forte num desejo
Vertente do meu amor por ti
As cordas no véu da eternidade
Se lançam no espaço feito vento
Areia que voa no deserto
E pousa na imensidão do tempo
As cordas no vão do pensamento
Se enredam na profusão de nós
As cordas vocais do firmamento
Ressoam no tom da minha voz
Dez cordas soaram nos meus dedos
No colo envolvente da viola
No braço que enlaça o meu abraço
O corpo que canta, encanta e chora
Se eu tenho dez dedos pra tocar
As cordas têm mais de mil razões
Frequências que vão harmonizar
Uma infinidade de afinações
Voz: Mário Falcão, Carlos Patrício e Alexandre Vieira
Guitarra e viola de 10 cordas: Angelo Primon
Teclado: Dany López
Baixo: Filipe Narcizo
Bateria e percussão: Lucas Kinoshita
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